Ana Castro

Biografia

"Ninguém é completamente bom ou completamente mau, somos todos humanos e somos todos contraditórios, todos temos os nossos valores que se opõem uns aos outros, como o amor e o ódio, que muitas vezes sentimos ao mesmo tempo", diz Ana Isabel Castro, uma coreógrafa do Porto.

Licenciada na Escola Superior de Dança de Lisboa em 2015, a sua história de realizações é verdadeiramente dinâmica: um ano na Universidade de Música e Artes de Viena (2014), onde trabalhou com coreógrafos como Esther Balfe, Saju Hari e Georg Blaschke; o prestigiado programa FAICC com coreografia própria na Companhia Instável do Porto em 2017, NUIT com a Compagnie 7273 e o seu primeiro trabalho Marengo, encenado no Teatro Municipal de Campo Alegre.

A dança de Ana Isabel Castro recorre a histórias e à sua própria memória e imaginação. Não sabemos se os acontecimentos que ela narra são reais ou pertencem à história de outra pessoa, porque são algo entre o mito e a realidade, entre a mentira e a verdade. Marengo, o famoso cavalo de Napoleão Bonaparte, é uma alegoria barroca do seu requintado mundo interior. O espetáculo mistura clássico e barroco, lírico e moderno, visível e invisível, invenção e provocação, história e memória e diversas interpretações.

O seu segundo trabalho, Iceberg, é um dos maiores eventos do DDD, Days of Dance, o festival anual no Porto. Com imagens da mitologia bíblica, a peça leva-nos a "um lugar frio e imperdoável, um lugar para matar". É uma série de três atuações a solo e um dueto com Aline Lopes e Liliana Oliveira. Em dois ritmos diferentes, uma valsa apocalíptica pós-rock e a cosmologia jazzística de Alice Coltrane, combinam funk, tango, hip-hop com ballet.

Ana Isabel Castro
foto: © Marengo, portuguese platform

A dança de Ana Isabel Castro recorre a histórias e à sua própria memória e imaginação. Não sabemos se os acontecimentos que ela narra são reais ou pertencem à história de outra pessoa, porque são algo entre o mito e a realidade, entre a mentira e a verdade. Marengo, o famoso cavalo de Napoleão Bonaparte, é uma alegoria barroca do seu requintado mundo interior. O espetáculo mistura clássico e barroco, lírico e moderno, visível e invisível, invenção e provocação, história e memória e diversas interpretações.

O seu segundo trabalho, Iceberg, é um dos maiores eventos do DDD, Days of Dance, o festival anual no Porto. Com imagens da mitologia bíblica, a peça leva-nos a "um lugar frio e imperdoável, um lugar para matar". É uma série de três atuações a solo e um dueto com Aline Lopes e Liliana Oliveira. Em dois ritmos diferentes, uma valsa apocalíptica pós-rock e a cosmologia jazzística de Alice Coltrane, combinam funk, tango, hip-hop com ballet.